sábado, 12 de setembro de 2009

Poesia/ Mar de Amores Insensatos/ Some Poetry

Se vi a vida passar?
Como um mar passou.
Revolto refúgio,
Encontro em meu peito,
Refeito, refém.

Mares de luzes
E noites sem fim.
Fui à profundezas insondáveis,
Insandecida, incendiada
Pelo amar.

Enebriada e confusa,
revolvo à maresia
e ao odor de teu olhar.
Anjo caído, despedaçada flor.
De mil mares navegante,
fui a síntese do vento,
a brandura da canção.

Ah, mar de amores insensatos.
Tochas na escuridão.
Belezas perdidas,
Tesouros descobertos.
Anseios suspeitos,
Vastos clarões.

Chuvas e chuvas fazendo mais mar
E asas de anjos travessos
Posso ouvir a meu redor,
Ora alegre, ora triste
Assim sigo agora só.

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