Que estranho caminho é o viver
Onde a certeza não há?
Que tão estranho destino seria este
Onde só existe o caminhar?
E se eu me soltar?
E se me perder?
Quem sabe possa eu
Assim me encontrar.
Eis que na vida nada há
Mais que um perene buscar.
E é de tão estranha natureza este andar
Que dele nada se pode esperar
Mas tudo nele se pode passar.
Guardo a beleza que meus olhos viram
E o que meu coração sentiu
Tudo passa, nada é eterno
Ora, o mundo é para girar.
Guardo em mim os meus tesouros
Bem fundo, no centro deste imenso mar
Assim nenhuma onda os pode de mim tirar.
E nem mesmo a dor do adeus poderá me arrastar.
Nem a mais dura contenda há de me derrotar,
Pois quem tem a alma livre
Já encontrou o seu lugar.
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